Alzheimer: Conheça a doença que atinge principalmente idosos

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A doença de Alzheimer é um transtorno neurodegenerativo progressivo que altera o funcionamento cognitivo e comportamental e atinge cerca de 36 milhões de pessoas no mundo. Por isso, é necessário a conscientização da população sobre a importância da prevenção e do diagnóstico ainda nas fases iniciais, além do suporte que os familiares das pessoas que são acometidas pela patologia precisam.

Estudos sobre a doença mostram que ela é responsável por 60% dos casos de demência em idosos com mais de 65 anos e que após os 85 anos de idade, as chances de uma pessoa desenvolver a doença de Alzheimer são de 50%.

 

Sintomas:

Na grande maioria das pessoas, o primeiro sintoma é a perda de memória para fatos recentes. É importante observar que essa perda de memória deve ser considerada, quando é intensa ao ponto de interferir nas atividades diárias.

Os sintomas vão progredindo com o tempo:
• Dificuldade de linguagem, tanto para compreender quanto para encontrar as palavras;
• Desorientação em relação ao tempo e espaço;
• Dificuldade de raciocínio;
• Alterações no sono;
• Trocar objetos de lugar;
• Dificuldade para realizar tarefas habituais;
• Delírios, alucinações;
• Depressão e apatia.

Nas fases mais avanças o paciente tem dificuldade de locomoção, perda do controle das necessidades fisiológicas, dificuldade para deglutição e dificuldade no reconhecimento de familiares e de amigos, resultando em completa dependência.

 

Causas e diagnóstico:

As causas da doença ainda não são conhecidas, mas estudos indicam fatores importantes para o seu desenvolvimento como: hipertensão, diabetes mellitus, pré-disposição genética, acidente vascular cerebral (AVC) prévio, alto colesterol e idade avançada.

O diagnóstico é feito pela identificação de quadro clinico, por meio de entrevista, teste cognitivo e com exames laboratoriais e de imagem.

Um paciente pode demorar anos para descobrir que tem Alzheimer, porque um dos principais sintomas, a perda de memória e raciocínio lento, podem ser identificados pelos familiares como consequência da idade avançada. É importante que o diagnóstico seja feito ainda nas fases iniciais da doença, porque garante melhores condições de qualidade de vida para o paciente.

 

Tratamento:

Ainda não existe cura para a doença de Alzheimer, mas há intervenções farmacológicas (medicamentosas) e não farmacológicas. O tratamento visa aliviar os sintomas existentes, retardar a progressão da doença, melhorar a qualidade de vida do paciente e seus familiares, melhorar a memória e as outras funções mentais e controlar os transtornos de comportamento.

Além do neurologista, geriatra e psiquiatra, a participação de psicólogo, enfermeiro, fonoaudiólogo, fisioterapeuta e nutricionista é de grande importância.

 

Prevenção:

Ter uma boa alimentação, evitar maus hábitos como fumar e beber, praticar atividade mental regularmente, ter boas noites de sono e praticar atividades físicas são algumas atitudes que podem ajudar a diminuir o risco da doença de Alzheimer.

 

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