"Olhos de gato": A importância do diagnóstico precoce do Retinoblastoma

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O Retinoblastoma é um câncer intraocular mais comum na infância, em crianças até 5 anos, e raro, afetando um em cada 20 mil nascidos, segundo o Ministério da Saúde. Contudo, se não for diagnosticado precocemente, pode causar cegueira, por isso o alerta é para a importância da detecção precoce da doença, fundamental para garantir bons resultados no tratamento.

 

O tumor maligno se origina na retina, localizada na parte de trás do olho. Os olhos possuem células chamadas retinoblastos, que se dividem em novas células, responsáveis pela formação da retina. Entretanto, ao invés de se

transformarem em células especiais que detectam a luz, alguns retinoblastos sofrem uma mutação e continuam crescendo fora de controle, formando o retinoblastoma, podendo ocorrer em um olho ou em ambos, sendo que bilaterais são sempre hereditários.

Entre os sintomas da doença, 90% dos casos apresentam o sintoma conhecido como “sinal do olho de gato” ou leucocoria, um reflexo branco na pupila notado por luz artificial que indica que uma fonte luminosa está incidindo sobre a superfície do tumor e impedindo a passagem de luz. O aparecimento do sinal indica que o retinoblastoma está em estágio avançado.

Muitos pais reparam na mancha da doença em um dos olhos quando tiram fotos dos filhos – o normal é que o flash da câmera deixe o reflexo vermelho nos olhos. É necessário informar ao pediatra quando notar quando algo parece fora do comum. Além disso, outros sintomas que podem ser apresentados pela criança são sensibilidade à luz, desvio ocular e estrabismo.

O diagnóstico é realizado através do teste do olhinho e é necessário que a criança realize o exame periodicamente até os 5 anos de idade. A doença é curável, mas é necessário detecta-la o quanto antes para obter melhor resposta da quimioterapia e radioterapia para remover o tumor e evitar a retirada cirúrgica do globo ocular.

Portanto, a prevenção e o cuidado são o melhor remédio. Procure saber se o seu filho passou por avaliações oftalmológicas, preste atenção se a criança apresentou algum desconforto visual, antes dos três anos, e verifique se existem outros casos de retinoblastoma na família.

 

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